Em alusão ao Dia Mundial do Cinema, o CCFBG organiza uma sessão de curtas metragens na sexta-feira, 3 de Novembro, às 19h. Nesta ocasião, serão apresentados “No Pudi Fassi” de Papé di Nha Raça, ” Kankuran” de Marinho Pina e “Amazad” realização coletiva com participação de Atcho Express!
Entrada gratuita.
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Amazad (2023)
Trailer: https://youtu.be/XdJpo7DNoSg?si=k7JAZHRJQEZsOEep
Sinopse:
AMAZAD, que significa “mundo” na língua indígena Wapichana no Brasil, é o nome do personagem principal do filme. Com um olhar poético e filosófico sobre questões que envolvem a invisibilidade social, o curta-metragem questiona a realidade da classe trabalhadora, o racismo, a colonização e a relação com a ancestralidade. Ao longo dos minutos, o personagem nos leva a dar um passeio pela cidade e oferece tanto uma visão das diferentes culturas quanto uma reflexão sobre a afirmação de sua identidade.
A atmosfera do curta-metragem oscila, portanto, entre a ficção e o documentário, com imagens totalmente capturadas em Molenbeek, um bairro multicultural em Bruxelas. O filme já foi projetado por diversas vezes em Bruxelas e no Brasil, será projetado pela primeira vez na Guiné Bissau.
Duração: 11Min
Ano de produção: 2023
REALIZAÇÃO COLETIVA Cine Luso, Resistência Artística com : Alex Capile, Atcho Express, Daiane da Mata, Lara Placido, Mariana Queiroz, Mariana Machado, Jana Wapichana, Renzo Dalvi, Sarah Ianaco, Sérgio Miletto, Vanessa Wagneur, Vinícius Tavares
Som; Membrana ( Dudu Prudente, Júlio Rego, Pedrinho Mendonça)
Coordenação: Aline Yasmin
Elenco: ATCHO EXPRESS, JAMA WAPICHANA MARIANA QUEIROZ
Biografia de Atcho Express
Atcho Express, Mestre em Teatro com a especialização em Teatro e Comunidade na Escola Superior de Teatro e Cinema. Artista multifacetado é Ator de teatro e cinema, contador de estórias, jornalista, realizador (de documentários) e ativista cultural
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No Pudi Fassi (2008)
Sinopse:
NÔ PUDI FASSI é uma história que decorre à volta de dois jovens Simin-Djia e Senabu, ambos das Tabancas desavindas. Os dois bateram em companhia dos seus respetivos e apaziguaram as tenções existentes entre as duas Tabancas, eles são moderados, pacifistas e empreenderes.
É um filme que fala de cultura de paz e de amor.
Equipa Tecnica
Realização……………………………… Papé di Nha Raça
Diretor de Fotografia……………………… Domingos Sanca
Montagem……….. ……………Adriano Gomes e Fallou Alves
Cenário……………………………… Rui Manuel da Costa
Produção…………………………PNUD – projeto Iniciativa Juvenil “Jovens Construindo cultura da paz na Guiné-Bissau
Ano de produção: 2008
Equipa Artística
Simin-Djia………………………………………………………………Cláudio Nota
Senabú………………………………………………………..Ricarda Manuel Biaguê
Pai de Senabú……………………………………………………….Eusébio Incanha
Mãe de Senabú……………………………………………………..Dulcineia Gomes
Pai de Simin-Djia………………………………………………………David Peda
Mãe de Simin-Djia……………………………………….Marta Mendonça Dabó
Lay…………………………………………………………………..Isack Na Ghana
Brinsam…………………………………………………….Binan-ghahaba Na Ghana
Regulo de Etolal……………………………………………….Luís Edicardo da Silva
Regulo de Kassolal……………………………Eusébio Incanha
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KANKURAN (2016)
argumento, edição, realização
Marinho Pina
A região de Sonaco, na Guiné-Bissau, encontra-se afetada por alteração climática, o que levou ao desaparecimento de determinadas espécies de animais e de plantas. Fara (Piliostigma thonningii) é uma espécie de planta que se encontra entre as espécies em risco. Com a fara, faz-se a roupa de kankuran, uma figura sagrada da tradição mandinga. O uso do tecido madrilene para fazer a roupa de kankuran, por causa da falta de fara, mostra claramente como as alterações climáticas também afetam as práticas culturais. Quer-se chamar atenção também sobre a abusiva desflorestação que está a acontecer na Guiné-Bissau, resultado da exportação de madeira, de plantação de cajus e de expansões urbanas mal planeadas.