O CCFBG receberá um concerto excepcional acústico de Rui Sangara com banda na sexta-feira, 30 de Junho, às 21h. O artista apresentará uma mistura de grandes sucessos clássicos e músicas mais recentes.
Os bilhetes estão à venda na biblioteca do Centro Cultural Franco Bissau Guineense, no valor de 7500 XOF ou 10.000 XOF. Mais informações por telefone ou whatsapp pelo 95 514 80 38
Rui Sangara
Rui Alberto Silva Correia, nasceu em Bissau, no bairro de Chão de Papel-Varela, a 19 de Agosto de 1964. Na capital guineense cumpre os primeiros anos de escolaridade numa infância também preenchida pela música.
Em 1987, o jovem Rui Alberto é considerado Artista Revelação no Festival Jornal “Nô Pintcha”. Seria assim o início de uma carreira promissora que o levaria a vários outros festivais nacionais, tais como Festival Descoberta 1988, onde arrecada o segundo lugar do concurso musical. No mesmo ano é convidado para vocalista do grupo Docolma, fundado por Justino Delgado.
Quatro anos depois, em 1992, já assinando com o nome artístico Rui Sangara, o artista grava em Lisboa a sua primeira proposta discográfica, o álbum “N’Consola”, graças ao qual seria considerado em 1993, o Artista Guineense do Ano, pelo Jornal “Diário de Bissau”. Rui Sangara entra assim com notável sucesso para o panorama musical guineense.
Nos meados de noventa, o seu nome é já uma referência tanto a nível nacional como no estrangeiro. Mas ainda muito estava por acontecer. Em 1997, numa tocante homenagem à sua Mãe, o artista lança “Pó di Buli”, que se revelara um sucesso incontornável e que é tido como um dos mais brilhantes trabalhos do popular artista de Chão de Papel.
Em 1998, um tremendo conflito militar assola o país e o artista lança o single “Polón di Brá” pedindo reconciliação e paz entre os guineenses. O trabalho é distinguido com várias menções e considerado como a Melhor Música do momento.
Já a frequentar assiduamente palcos internacionais como os de Portugal, Angola, Brasil, França, Espanha, Estado Unidos, Holanda e Guiana Francesa, Rui Sangara trabalha com nomes sonantes da música lusófona como Paulino Vieira, Tabanka Djaz, Manecas Costa, Juca Delgado, Nanuto, Filipe Monteiro, entre outros.
Marca presença no Festival Gamboa 2006, na capital cabo-verdiana e em 2018 no Festival Lusofonia, em Macau.
Em 2012 vence o concurso lançado pela Comissão Nacional de Eleições para a criação de Hino de Apelo ao Voto, “Anós I Guineense, Anós I Um Són” saldou-se um sucesso nacional e ainda hoje é utilizada para ilustrar a importância do Voto.
Em 2018 lança o Álbum “Mar Azul” e em Dezembro de 2022, o EP “Terra Na Dá Sinal”.
A radicar há já alguns anos na sua terra natal, Rui Sangara, “Um Homem do Mundo”, como gosta de ser referido, é hoje tido como uma das maiores referências da música lusófona, ocupando um lugar cimeiro no panorama artístico guineense.