Na sexta-feira, 14 de Março, às 21h, o CCFBG apresentará o espetáculo de dança “Kurpu di Mundu”.
O evento terá entrada gratuita. Duração: 70 minutos. Adequado para maiores de 6 anos
Sinopse:
Este espetáculo mergulha na energia vibrante da Guiné-Bissau, combinando a ancestralidade e a força da sua terra e do seu povo com a estética única de Pedro Ramos, baseada na ecologia e na alquimia do movimento. O corpo torna-se um canal de ligação com a natureza, a floresta e o mundo ao nosso redor.
Fruto de residências artísticas entre a Guiné-Bissau e Portugal, esta criação nasce do encontro entre os coreógrafos Ernesto Nambera e Pedro Ramos, envolvendo bailarinos da Ordem do O e do Ballet Nacional/Grupo de Dança Contemporânea da Guiné-Bissau. Juntos, exploram questões ecológicas, sociais e políticas do nosso tempo, utilizando a dança como um espaço de reflexão, transformação e reconexão com a natureza – tanto dentro de nós quanto ao nosso redor.
Uma experiência envolvente e sensorial, que nos convida a sentir, questionar e nos reconectar com o essencial.
—
“Acreditar no mundo e na vida é acreditar no corpo”
José Gil e Ana Godinho
Em contraste com os movimentos mecânicos, mas caóticos e violentos, das sociedades humanas, a dança sintoniza-nos com a nossa realidade biológica, complexa e poética. A dança aproxima-nos do natural, do animal e do espiritual.
No movimento de um corpo que dança extravasa-se a dor e sublima-se o prazer, e encontra-se um sentido mais profundo a partir do qual se lê a existência.
Mergulhando na ancestralidade e na força vibrante da terra e da gente da Guiné-Bissau, bem como na estética desenvolvida por Pedro Ramos, assente na ecologia profunda e na alquimia, explora-se o corpo enquanto veículo de afinação com o mistério de uma força ligada à natureza e a esse corpo maior que é o mundo: a floresta enquanto lugar poético de onde viemos e ao qual pertencemos.
A partir de um conjunto de residências artísticas entre a Guiné-Bissau e Portugal, da relação criativa entre os coreógrafos Ernesto Nambera e Pedro Ramos, do intercâmbio entre bailarinos colaboradores da Ordem do O e do Ballet Nacional/Grupo de Dança Contemporânea da Guiné-Bissau, procura-se refletir sobre as problemáticas ecológicas, sociais e políticas do nosso tempo, bem como sobre o potencial da dança e do corpo como veículo de reflexão, de conhecimento, de restabelecimento dos laços de confiança e afinação com a natureza, interior e exterior: caminho de transformação e de ressignificação da nossa convivência com o outro e com o planeta.
Ficha Técnica
Cocriação | Ernesto Nambera e Pedro Ramos
Direção Artística | Pedro Ramos
Interpretação | Ernesto Nambera, Ivá Nautam, Batchiquim Alfredo Caiparcó, Analia Monteiro Nanque, Mandjaco Djau, Vanuza Luis Có, Mara Morgado e Pedro Ramos
Sonoplastia | Jorge Graça
Figurinos | Vítor Alves da Silva
Produção Executiva | Ana de Arede Cano
Consultores | Albino Djata, Daniel Tércio, Ezequiel Santos e Paulo Maria Rodrigues
Produção | Ordem do O
Coprodução | Câmara Municipal de Palmela, Passos e Compassos, Opart, E.P.E./Estúdios Victor Córdon e Câmara Municipal de Idanha-a-Nova
Apoios | Teatro O Bando, Centre Culturel Franco-Bissau-Guinéen, Ur-Gente, Camões – Centro Cultural Português, República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes, Câmara Municipal de Lisboa
Classificação Etária (Portugal) | M/6
Duração prevista | 70 min